Hoje, 17 de abril, no Dia Internacional de Conscientização sobre a Hemofilia, o médico hematologista e hemoterapeuta, Dr. William Scheffer Chaves, destaca a importância do diagnóstico precoce no tratamento. Caracterizada por uma alteração genética e hereditária, é uma doença rara que compromete a coagulação do sangue devido à deficiência de proteínas responsáveis por esse processo.
“A condição atinge majoritariamente homens e, segundo dados recentes, o Brasil lidera o número de casos no mundo, com mais de 13 mil pacientes registrados. Na região Norte do RS, segundo o Hemopasso, são 114 pacientes diagnosticados”, explica o especialista.
Embora a hemofilia seja uma condição crônica, o tratamento contínuo e o autocuidado permitem que a maioria dos pacientes leve uma vida ativa e produtiva. A coagulação ocorre quando substâncias presentes no sangue atuam para estancar hemorragias. No caso da hemofilia, há ausência ou deficiência de um desses fatores, o que faz com que o sangue demore mais a formar coágulos e não consiga conter os sangramentos de forma eficaz.
Por mais que não exista cura, a hemofilia pode ser controlada por meio da reposição do fator deficiente, feita por via intravenosa. O tratamento deve ser continuamente monitorado por um médico, com exames regulares para acompanhar a resposta terapêutica.